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Foto do escritorMiguel Rossetto

O governador que desistiu de governar


Deputado Miguel Rossetto na tribuna da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul
Deputado Miguel Rossetto



Durante minha vida pública, tive a oportunidade de conviver com vários tipos de governo no estado do Rio Grande do Sul. Governos que eu concordava e outros que discordava fortemente. Governos que se dedicaram a construir o setor público e outros que o desestruturaram. Eu mesmo tive a honra de governar o Rio Grande ao lado de Olívio Dutra, em tempos particularmente desafiadores. A diversidade de governos é própria da democracia e oferece ao povo gaúcho a possibilidade de escolher entre experiências diversas. Mas, confesso, que em minha trajetória nunca tinha assistido a um governo que, deliberadamente, desistiu de governar como é o caso de Eduardo Leite.


Na maior crise ambiental e social do Estado, descobrimos, consternados, que o governador desapareceu. Foi alertado sobre a intensidade dos eventos de maio, mas “tinha outras agendas”. Eduardo Leite abriu mão de governar para se tornar um comentarista das ações do governo federal. Até agora, sequer conseguiu instalar o fundo para receber os recursos destinados ao Estado, aprovado em regime de urgência pela Assembleia no dia 21 de maio. Dois meses se passaram e nada.


Sem ter como esconder o apoio federal, o governador tenta produzir factoides atacando quem mais está atuando nesta crise. Entre a colaboração e o conflito, escolheu o conflito. Tal qual um prestidigitador que busca desviar o olhar da plateia para a realização de um truque, o governo do Estado busca desviar a atenção da sua própria inação. Ou alguém lembra de alguma ação do governo Leite para proteger e reconstruir o Rio Grande? Mas não há factoide capaz de esconder o que o governo Lula está promovendo no RS: o maior auxílio federal a um estado da história do nosso País.


Nesses três meses de reconstrução, o investimento federal mostrou seus efeitos e a economia gaúcha, a sua força. A arrecadação de ICMS deste ano já superou a do ano passado. Mesmo caindo em maio e junho, com perda de R$ 546 milhões, a arrecadação cresceu 11,2% no mês de julho; foram R$ 2,8 bilhões a mais de ICMS comparados a 2023. Isso é resultado da capacde de trabalho dos gaúchos e gaúchas e do volume dos recursos federais na economia do nosso Estado. Até agora, o governo Lula injetou R$ 20,1 bilhões no RS. Mais de 400 mil famílias receberam o auxílio reconstrução, empresários e produtores rurais acessaram financiamentos especiais, municípios em calamidade receberam parcela extra do FPM e o governo do Estado teve a dívida com a União suspensa por três anos. A verdade é que o governo Lula está ajudando, e muito, o povo gaúcho a reconstruir o nosso Estado. E vai continuar! Mesmo Eduardo Leite tentando negar.


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